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sexta-feira, 4 de maio de 2012

A breve história da minha evolução

Uau, como o tempo passa rápido! Lembrei da existência desse blog, já que posso considerar que eu tinha me esquecido dele, e resolvi tentar escrever alguma coisa. Confesso que não tenho nenhum sentimento muito complexo para expor ou alguma análise sociológica para fazer, mas as coisas realmente mudaram muito nesse quase um ano. Talvez a contatação mais importante seja a de que eu cresci. E muito! Realizei o maior sonho que alguém pode ter no terceiro colegial- entrar na faculdade desejada- e, como consequência, mudei de cidade. Uma mudança radical: passei de um lugar com 20 e poucos mil habitantes para a maior cidade do país. Se alguém quiser um conselho sobre como amadurecer em tempo recorde, a dica é, sem dúvidas, sair da zona de conforto. Olhando para trás vejo como tudo valeu a pena. Agora consigo dar muito mais valor a tudo que realmente importa. Estou orgulhosa de mim, da minha coragem de correr atrás das coisas que eu acredito, de seguir meus sonhos. Perceber que tudo pode, sim, acontecer do jeito que eu sempre planejei gera uma realização infinita. De agora em diante ninguém vai me dizer que não sou capaz, que eu não vou chegar onde quero ou que meus sonhos são absurdos. Ninguém. Aprendi a confiar em mim mesma com todas as forças. Ah, e mais uma coisa: carrego a certeza de que, quando algo não sair como previsto, terei minha família para me dar apoio e minhas amigas para me dar tequila. Sempre.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Jardinagem

"Nunca conheci quem tivesse levado porrada/ Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo." Álvaro de Campos, o heterônimo de Fernando pessoa, parecendo conhecer as mesmas pessoas que eu.

Tem gente por aí dependendo de mil amores pra dizer que é feliz. Tem gente por aí fumando não sei o que pra dizer que é legal; mas eu estou aqui: sem amores, sem remédio. Talvez até sejam mais felizes do que eu...a grama do vizinho é sempre mais verde. De qualquer forma, tapei meus olhos pra qualquer verde melhor que o meu. O meu tom não se compara, é meu e nada mais. A César o que é de César! Aos que estão vivendo o melhor momento da vida, com as coisas ruins que isso inclui, pouco importa a festa na casa ao lado. Válido mesmo é a sua festa interior. E acredite: os outros se dizem festejando sem estar de fato. Manter as aparências faz parte da regra do jogo. Um jogo cruel, mas não importa. Quem está na chuva é pra se molhar.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Vamos tolerar?

Como disse a sábia Rita Lee: O amor nos torna patéticos.

Detesto essa mania besta que as pessoas têm. Insitem em tirar umas as outras da zona de conforto, prometendo o mundo, e desistem de tudo no meio do caminho. O que parece importar, unicamente, é a manutenção da auto-estima, a auto-afirmação. Ter o poder de conquistar e fazer com que todo mundo saiba é o clímax do jogo, depois perde a graça. Aí chega a hora de mandar a vítima, em pedaços, de volta para as suas pantufas e camisetas velhas. Sentimento é o que eu sinto, o que você sente é frescura, vai passar. Relacionamento virou guerra, uma guerra fria. Troca-se de par por motivos banais; e o problema é que, banal ou não, todo mundo tem defeito. E aí? Não faça cerimônias: próooximo! Esqueceram que namorado, ou seja lá o que for, não vem com selo do INMETRO e que não se pode reclamar pro PROCOM. Amor é pensamento, teorema, minha gente. Ningém, nem Rita, disse que seria fácil.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ah, as pessoas...

"Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema." Clarice Lispector, em A Paixão Segundo G.H e muito bem destacado pela Carol.

Queria poder desabafar sobre o mundo em poucas linhas. Sobre o quanto ando decepcionada com as pessoas e com o tipo de pensamento que elas tem. Não aprendi- e devo muito por essa educação- que ser esperta é arrumar um marido rico; que ser legal é estar sobre um Louboutin ou que cultura é fazer aula de etiqueta. E o problema está justamente aqui. Parece que boa parte do mundo aprendeu o contrário: exibem chaves de carros como se fossem diplomas, atestados de bom caráter. Posso gostar de moda, de carros ou de outra besteira qualquer. O que eu não posso, e não quero, definitivamente, é me sentir superior a todos os outros pobres mortais. Futilidade é fazer de um hobby um objeto de ostentação, e as unicas coisas que eu quero ostentar, sem exageros, são educação e bom senso. Elegância tem muito mais a ver com o que você é do que com o que você tem. Bem simples e clichê.